quinta-feira, 21 de outubro de 2010

   Hoje a casa tava em silencio, a luzes estavam apagadas e sol já estava indo embora, e de repente vem aquele som, vem aquela vontade de nostalgia, começo entao a escutar de primeiro ponto, perfume siamês, de Emilio Santiago e ao ouvir a melodia me bate saudades de algo que nem sei se existe, pois nem a ausencia eu reconheço, mas sinto aquela vontade de sair por aí buscando essa saudade, de onde está essa saudade, mas não, prefiro com os efeitos de uma caminhada ficar apenas a cantarolar com o coração os versos que dizem:

O salgueiro que você plantou
De chorar quase morreu, resistiu e cresceu
Mas o cão adoeceu, sentiu sua falta demais
E a roseira lá de trás, deu rosa e concebeu, sem espinhos uma flor
que tem seu cheiro e o meu.

   E entao continuo a buscar dentro das musicas a paz que busco nos olhares dos que amo, mas esqueco que talvez apenas eu pense em ter conversas e sintonias apenas pelos olhares.  Começo a pensar ainda mais, penso em mim, nas flores que plantei, nos espinhos que chorei ao ver meu sangue, nas borboletas que por mim passsaram e deixaram seu brilho, suas  cores encantado ainda mais esse mundo um  tanto incerto, nostalgico, mas cheio de vontades, de bons anceios e de alegrias que são tao imensas, mas desfrutadas de simplicidade nos atos , nas coisas,  nas musicas, nos olhares, nas sensações, nas pertubações e nas emoçoes de viver.  

   E para terminar meus pensamentos meios que impulsivos escuto The Cranberries, e me veem a tona tudo aquilo que nós humanos almeijamos de amor, pois com essa banda, todo mundo se sente meio que “  Carente” , mas o sentindo da escrita não é caarencia, é ausencia das coisas boas, da saudade que como eu disse no começo nem a ausencia conheço. Mas, por isso que escuto, e venho escrever, por que sinto essa falta, de sei lá o que , mas sinto falta de saber, de descobrir, de desconhecer,  amar apenas por um olhar, e amar todos que nos fazem bem. Buscar, buscar, ir embora e procurar meu “ sofá “, meu chá, e meu par de meia, pra que ele possa fazer um café pra curar a ressaca da saudade de tudo aquilo que vivemos.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Sobrevivemos.

Olhar pra fora...
Boca seca.
Sereno batendo na cara como um tapa!
Ninguém quer ser magoado, atacado,
mas continuam a aparecer as vítimas sempre mais vítimas que todas juntas.
Besteira todo mundo faz, besteira maior é ficar sentado.
Procurar um lugar melhor e sempre.
Seguir apenas com pernas bambas ou não.
Fugas são decepções.
Andar...
Só ande.
Tem um lugar melhor, sempre tem.
As cicatrizes ficam, são só cicatrizes.
Elas não falam por nós.
Definitivamente estou indo, te deixo.
Preciso chegar.
Faz muito tempo,sobrevivi.
O pulo do abismo deu em asas abertas.
O voo é inevitável.
Inevitável.
Um pouco doído tudo isso, e a dor é o passo do depois do prazer.
Prazer em te conhecer...
Desconhecer.
Ego, ego.
Mais leve sem você.

Samba De Orly

Chico Buarque

Composição: Chico Buarque / Toquinho / Vinícius De Moraes
Vai, meu irmão
Pega esse avião
Você tem razão de correr assim
Desse frio, mas beija
O meu Rio de Janeiro
Antes que um aventureiro
Lance mão
Pede perdão
Pela duração dessa temporada
Mas não diga nada
Que me viu chorando
E pros da pesada
Diz que vou levando
Vê como é que anda
Aquela vida à toa
E se puder me manda
Uma notícia boa
Pede perdão
Pela omissão um tanto forçada
Mas não diga nada
Que me viu chorando
E pros da pesada
Diz que vou levando
Vê como é que anda
Aquela vida à toa
Se puder me manda
Uma notícia boa