Hoje a casa tava em silencio, a luzes estavam apagadas e sol já estava indo embora, e de repente vem aquele som, vem aquela vontade de nostalgia, começo entao a escutar de primeiro ponto, perfume siamês, de Emilio Santiago e ao ouvir a melodia me bate saudades de algo que nem sei se existe, pois nem a ausencia eu reconheço, mas sinto aquela vontade de sair por aí buscando essa saudade, de onde está essa saudade, mas não, prefiro com os efeitos de uma caminhada ficar apenas a cantarolar com o coração os versos que dizem:
“O salgueiro que você plantou
De chorar quase morreu, resistiu e cresceu
Mas o cão adoeceu, sentiu sua falta demais
E a roseira lá de trás, deu rosa e concebeu, sem espinhos uma flor
que tem seu cheiro e o meu.”
De chorar quase morreu, resistiu e cresceu
Mas o cão adoeceu, sentiu sua falta demais
E a roseira lá de trás, deu rosa e concebeu, sem espinhos uma flor
que tem seu cheiro e o meu.”
E entao continuo a buscar dentro das musicas a paz que busco nos olhares dos que amo, mas esqueco que talvez apenas eu pense em ter conversas e sintonias apenas pelos olhares. Começo a pensar ainda mais, penso em mim, nas flores que plantei, nos espinhos que chorei ao ver meu sangue, nas borboletas que por mim passsaram e deixaram seu brilho, suas cores encantado ainda mais esse mundo um tanto incerto, nostalgico, mas cheio de vontades, de bons anceios e de alegrias que são tao imensas, mas desfrutadas de simplicidade nos atos , nas coisas, nas musicas, nos olhares, nas sensações, nas pertubações e nas emoçoes de viver.
E para terminar meus pensamentos meios que impulsivos escuto The Cranberries, e me veem a tona tudo aquilo que nós humanos almeijamos de amor, pois com essa banda, todo mundo se sente meio que “ Carente” , mas o sentindo da escrita não é caarencia, é ausencia das coisas boas, da saudade que como eu disse no começo nem a ausencia conheço. Mas, por isso que escuto, e venho escrever, por que sinto essa falta, de sei lá o que , mas sinto falta de saber, de descobrir, de desconhecer, amar apenas por um olhar, e amar todos que nos fazem bem. Buscar, buscar, ir embora e procurar meu “ sofá “, meu chá, e meu par de meia, pra que ele possa fazer um café pra curar a ressaca da saudade de tudo aquilo que vivemos.
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